São João da Cruz é um enamorado do Menino Jesus. Como Santa Teresa era amigo das representações ao vivo, dos mistérios da Santa Infância de Jesus, para que os seus religiosos vissem o amor infinito de Deus ao homem. Estas e outras práticas de devoção à Santa Infância de Jesus passaram de geração em geração, até aos nossos dias, para modelarem os religiosos carmelitas nas casas de formação.
O tempo do advento era vivido com particular atenção. Enquanto mestre de noviços e estudantes São João da Cruz fazia todos os dias a procissão do Menino Jesus pelo claustro das celas dos religiosos pousando o Menino cada dia na cela dum religioso. Este passava esse dia e noite velando o Menino Jesus.
Uma das cenas mais reveladoras da vida de São João da Cruz tem lugar em 1585 no convento das Madres Carmelitas de Granada. O santo extasiado diante de uma belíssima imagem do Menino Jesus, fora de si, toma-a nos braços e dançando canta: "Meu doce e terno Jesus, se amores me hão-de matar, agora têm lugar".
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